'A demanda por tele-entrega cresceu muito', diz sócio do Sushibar Morita sobre a pandemia

data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Pedro Piegas (Diário)
Ana Paula Goulart (a partir da esq.), Jeff do Santos, o sócio Jorge Luiz, e Cesar Augusto Freitas Gomes são parte da equipe do local

O sabor japonês com uma marca de Santa Maria. Esse é o Sushibar Morita, empreendimento que, há cinco anos, começou a conquistar o paladar da cidade. Localizado no Centro Comercial do Bairro Camobi, o empreendimento conta com 13 funcionários diretos e, antes de a pandemia começar, atendia com espaço físico para até 100 clientes. Agora, a capacidade é menor.

Como a maioria das empresas fez nesse momento, o Morita buscou alternativas para sobreviver diante das restrições no funcionamento impostas pelos decretos municipal e estadual. Nesse contexto, conforme o sócio-proprietário Jorge Luiz Argenta Nercolino, 32 anos, um braço de atuação da empresa ganhou ainda mais força: a tele-entrega.

- A demanda por tele-entrega cresceu muito nesse período, o que nos ajudou bastante. Trabalhamos com o aplicativo Delivery Much, um site próprio para pedidos e atendimento por telefone - diz Nercolino, que lidera o negócio ao lado de Victor Lampert e Lucas Mello.

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NÃO É SÓ "PEIXE CRU"

O empresário desmistifica a ideia que alguns têm de que sushi é comer "peixe cru". Mesmo que 80% do cardápio seja à base de salmão, 50% dos pratos são fritos, grelhados ou assados. O proprietário explica que quando começa a esfriar, as iguarias mais vendidos do Morita passam a ser yakisoba, risotos e teppans (comida feita em chapa de ferro). Os combos Urumaki e Morita, que leva a nome da casa, também estão entre os mais pedidos.

- Também inovamos na criação dos pratos. Quem trabalha conosco recebe um treinamento, porque a culinária japonesa tem as suas especificidades - comenta o empresário.

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INVESTIMENTO NA CIDADE

A maioria dos ingredientes utilizados pelo empreendimento é comprada no comércio local, principalmente as verduras e o arroz, adquiridos direto de um fornecedor. O Morita tem 13 funcionários e, contando com os três sócio-proprietários, são 16 famílias que dependem diretamente da renda do restaurante japonês. Entre os trabalhadores, estão entregadores de encomendas e os profissionais da cozinha, que atuam em grupos separados, pela manhã ou pela noite.

Ana Paula Goulart, 20 anos, trabalha no atendimento ao público há, aproximadamente, um ano. Ela mora sozinha em Santa Maria e diz que o salário que recebe no Morita é essencial para que consiga cumprir com todos os compromissos do mês.

- Eu adoro trabalhar com o público - comenta a atendente.

Para ela, trabalhar no ramo dos sushis foi um desafio que se tornou gratificante:

- Com o tempo, vamos pegando a prática, compreendendo os clientes, explicando os pratos para eles - complementa Ana Paula.

Jorge Nercolino acredita que comprar em estabelecimentos de Santa Maria é uma forma que a população tem para ajudar o desenvolvimento da cidade:

- São inúmeras vantagens. Os clientes fortalecem a microeconomia local. Se pegarmos o caso do Morita, por exemplo, é mais de uma dezena de famílias que dependem da nossa empresa.

SUSHIBAR MORITA

• Atuação - Comida japonesa
• Fundação - 2015
• Empregos diretos - 13
• Endereço - Centro Comercial do Bairro Camobi, sala 24 (Avenida Prefeito Evandro Behr, 7.056)
• Horário - De segunda a sábado, das 11h30min às 14h, e das 18h às 22h (das 22h às 23h, somente tele-entrega). No domingo, apenas delivery, das 18h às 23h
• Contato - Pelo site sushibarmorita.com ou pelo telefone (55) 3317-2260. Pedidos também podem ser feitos pelo Delivery Much
• Redes sociais - Facebook (Sushibar Morita) e Instagram (@sushibarmorita)

*Colaborou Rafael Favero